17 de março de 2021 blog

A cada busca por mim, encontro mais de mim.
Percebo o meu tempo e, assim como uma copa de árvore, fico admirando a imensidão das estrelas e do infinito.
Inspiro o presente e sei que comparações feitas pelo ego não me regam, me secam.
Dou espaço para o silêncio, fecho os olhos para poder escutar o ruído antigo que vem dos quatro cantos do universo. 
Abro os olhos e vivo.
Respiro.
Tenho uma atração por esse mistério.
Me pergunto se não observo demais e não faço de menos.
Então eu lembro que raízes não tem pressa.
Sempre me afeiçoei pelo suave ritmo natural. 🌿

– por Camila Averbeck